Às vezes, madrugadas exaustivas.
Mas é lá de cima que se vê melhor.
Se vê que a pontinha de vontade, na verdade, é iceberg.
Que se vê o romper do dia. A aurora dos outros.
Parece-me que a felicidade alheia salpica.
Invento o cenário. Componho personagens e me ponho em guerrilha.
Vigílias e alguns coquetéis molotóficos. Agüento o tranco.
E com tantas intempéries, gosto do ritual.
Procuro e aprecio a delicadeza alheia.
A reforma ortográfica não é mais a pauta do dia.
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foto: Carolina Bela
Um comentário:
arrasou!
:)
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