
terça-feira, 31 de março de 2009
meu herói
hoje é o dia
uma grande conquista
sem dúvidas ouvirá sua música predileta
que o acalentou em dias solitários
noites de insônias
regaram seus sonhos delirantes
e no seu infinito optou pela vontade
relembrou encontros,
provou de incertezas,
estudou, estudou, estudou...
renunciou alguns amores,
fez valer o seu sorriso
e agora, alça seu mais nobre vôo
descobriu o segredo
felicidade é real quando compartilhada
e quem sabe um encontro com o acaso
parabéns!!!
uma grande conquista
sem dúvidas ouvirá sua música predileta
que o acalentou em dias solitários
noites de insônias
regaram seus sonhos delirantes
e no seu infinito optou pela vontade
relembrou encontros,
provou de incertezas,
estudou, estudou, estudou...
renunciou alguns amores,
fez valer o seu sorriso
e agora, alça seu mais nobre vôo
descobriu o segredo
felicidade é real quando compartilhada
e quem sabe um encontro com o acaso
parabéns!!!
segunda-feira, 30 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
estrangeira

Estrangeira.Terra passageira.
Transitoriedade. Assim sou.
Filme sem legendas.
Perdida, desnorteada.
Desvendo minha vontade.
Retoma e detona seu lugar de direito.
Sei do passado. No elo do tempo.
Sem propósito reflito quadro a quadro.
E calculo as perdas. Irreparáveis.
Assim, provei do gosto amargo do arrependimento.
Senti o afeitar de um sentimento.
Esvaeci os bordões. E carrego o desejo.
Invento temas.
Ré confessa nesse rompante.
E teimo. Por um tris a cair nos seus braços.
Provo de novas melodias. Mas reconheço seu timbre.
O gosto amargo perpetua minha liberdade.
Estrangeira. Aqui, apenas uma passageira.
.
foto: yo!
sábado, 21 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Clara como Clarice

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não.
Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles.
Então a grande dança dos erros.
O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não.
Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles.
Então a grande dança dos erros.
O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.
escrevo
domingo, 15 de março de 2009
quase...
Quase enobrecido com os gestos.
Completos e vazios.
Eu prefiro o azul do céu a diamantes.
Terra de ninguém.
Quase enfurecido com a fila,
Do banco, da lotérica, do cinema, do pronto socorro.
E a preguiça não permite que a conversa se estenda.
Há não ser que não tenha nada a contar.
Papo furado. Cansei.
E continuo a preferir o azul do céu, é grátis.
Completos e vazios.
Eu prefiro o azul do céu a diamantes.
Terra de ninguém.
Quase enfurecido com a fila,
Do banco, da lotérica, do cinema, do pronto socorro.
E a preguiça não permite que a conversa se estenda.
Há não ser que não tenha nada a contar.
Papo furado. Cansei.
E continuo a preferir o azul do céu, é grátis.
meu

Um ventre que se reparte em dois.
Irmãos.
E todas as diferenças se completam.
Infância.
Descobertas, brincadeiras.
Certo fanatismo. É tudo nosso.
Até o amor dela.
Adolescência.
Gostos que se separam.
Brigas que acentuam a identidade.
Influências.
Cada um pr’o seu lado.
Construindo seu mundo.
Um castanho e outro verde.
Um verde que muda de cor.
Acompanha a luz.
E quando tudo pareceu escuro.
Ele com sua candura abriu a porta.
Abrigo. Sem preconceito, sem medo.
Fez minha diferença. Minha terra.
Agora resisto bravamente.
O motivo maior de um amor, sincero.
Irmão meu!
Irmãos.
E todas as diferenças se completam.
Infância.
Descobertas, brincadeiras.
Certo fanatismo. É tudo nosso.
Até o amor dela.
Adolescência.
Gostos que se separam.
Brigas que acentuam a identidade.
Influências.
Cada um pr’o seu lado.
Construindo seu mundo.
Um castanho e outro verde.
Um verde que muda de cor.
Acompanha a luz.
E quando tudo pareceu escuro.
Ele com sua candura abriu a porta.
Abrigo. Sem preconceito, sem medo.
Fez minha diferença. Minha terra.
Agora resisto bravamente.
O motivo maior de um amor, sincero.
Irmão meu!
sexta-feira, 13 de março de 2009

Lá vai ela de novo...
Desbravar o mundão.
Coração na mão.
Redesenhar seus sonhos
Aquarela e tudo mais.
Almeja os horizontes.
Infinito é seu sobrenome.
Que não se fixa na terra,
titila com o vento.
Brisa fresca, pensamento.
Todos os tons, seu próprio jardim.
E no trajeto...
Quem sabe algumas amêndoas esverdeadas.
Desbravar o mundão.
Coração na mão.
Redesenhar seus sonhos
Aquarela e tudo mais.
Almeja os horizontes.
Infinito é seu sobrenome.
Que não se fixa na terra,
titila com o vento.
Brisa fresca, pensamento.
Todos os tons, seu próprio jardim.
E no trajeto...
Quem sabe algumas amêndoas esverdeadas.
quarta-feira, 11 de março de 2009
eloquência
E de tanto preferir...
Preferiu não preferir.
Saiu de mansinho.
Nem disse adeus.
Preferiu não ter despedidas.
Preferiu não proferir nenhuma palavra.
Abafou sentimentos. Abanou os braços.
E preferiu não abraçar.
Apagou os recados e as luzes.
E as lágrimas pesadas, caíram.
Dessa vez não teve preferência.
Seguiu adiante sem saber das conseqüências.
Preferiu não preferir.
Saiu de mansinho.
Nem disse adeus.
Preferiu não ter despedidas.
Preferiu não proferir nenhuma palavra.
Abafou sentimentos. Abanou os braços.
E preferiu não abraçar.
Apagou os recados e as luzes.
E as lágrimas pesadas, caíram.
Dessa vez não teve preferência.
Seguiu adiante sem saber das conseqüências.
domingo, 8 de março de 2009
cíclica
sexta-feira, 6 de março de 2009
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