quarta-feira, 11 de março de 2009

eloquência

E de tanto preferir...
Preferiu não preferir.

Saiu de mansinho.
Nem disse adeus.
Preferiu não ter despedidas.

Preferiu não proferir nenhuma palavra.
Abafou sentimentos. Abanou os braços.

E preferiu não abraçar.

Apagou os recados e as luzes.
E as lágrimas pesadas, caíram.

Dessa vez não teve preferência.
Seguiu adiante sem saber das conseqüências.

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