domingo, 15 de março de 2009

meu


Um ventre que se reparte em dois.
Irmãos.

E todas as diferenças se completam.
Infância.

Descobertas, brincadeiras.
Certo fanatismo. É tudo nosso.
Até o amor dela.

Adolescência.
Gostos que se separam.
Brigas que acentuam a identidade.

Influências.
Cada um pr’o seu lado.
Construindo seu mundo.

Um castanho e outro verde.
Um verde que muda de cor.
Acompanha a luz.

E quando tudo pareceu escuro.
Ele com sua candura abriu a porta.
Abrigo. Sem preconceito, sem medo.
Fez minha diferença. Minha terra.
Agora resisto bravamente.
O motivo maior de um amor, sincero.

Irmão meu!

Nenhum comentário: