terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Chiita Mágica

A bagagem pesada não foi o suficiente para conter a brilhantina dos 15 anos.
Toda maravilha, aquela noite, se descortinou.

Armadilhas do destino, pequenos encontros para grandes verdades.
Amigos perdidos pelos caminhos da vida.

Quando deu por si, percebeu seus 30 anos.
À margem daquele rio, se entregou para o momento, eterno.

Era só o começo, apenas um broto a desabrochar.
Bailava e cantarolava sob o luar absoluto.

Tão bela tão ela.
Rompeu horizontes, abriu-se para a natureza.

Descobriu sua vocação, fazer tudo do seu jeito.
Quebrar paradigmas, sentir o frescor da brisa e pedalar sem direção.

O coração cravejado de sonhos.
Livre de qualquer responsabilidade sistemática.

E tudo ficou tão claro.
Os pés sujos no chão e a bandeira da utopia acenando lá no alto do mastro.

Seus cabelos longos entregavam a rebeldia precoce.
Foi quando tudo começou, tinha apenas 15 anos quando se apaixonou.

Foi a primeira vez que ouviu Pink Floyd.

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