Mulheres reviram suas bolsas em busca do poema de amor perfeito.
Aquele que nunca foi entregue, nunca foi recitado e tão pouco, escrito.
Esvaziam caixas de sapatos para tornar efêmero o par perfeito.
Atadas sucubem a qualquer tipo de promoção.
Mulheres que seguem pelas bordas, capazes de tecer qualquer plano algoz.
Trancafiadas em tendências experimentam do seu próprio fel.
Não se preocupam com o linear da história.
Simplismente se manifestam e se esgotam no mesmo instante.
Mulheres superficiais.
Como garrafas vazias à deriva no mar do hiperconformismo.
Usam o blush e se esquecem da vergonha.
Enchem gavetas de necessidades supérfluas.
Mulheres.
Vítimas da desenfreada publicidade de necessidades.
*foto: internet
Nenhum comentário:
Postar um comentário