domingo, 1 de fevereiro de 2009

do tempo

Tudo que é imposto e nos bloqueia.
Sabemos do que está errado.
E por comodismo, nos acomodamos nesse círculo.
Os nãos que não foram ditos, tropeços se transformaram.

Tudo fica insanamente rápido.
E do que me livrei, hoje, me faz falta.
E por que me livrei?
Em quais circunstâncias que não recordo?
De quando me roubaram a inocência, a insensatez das cores.

E penso no que foi perdido (ou roubado).
Uma pessoa que não reconheço.
Olho para trás e sinto saudades de mim.
Flores pisadas pelo caminho.
Às vezes perguntamos por saber as respostas.
Compra de consciência.
Nossa insatisfação é o tiro no pé.

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